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O Córrego a céu aberto

    É um privilégio podermos ter, no nosso bairro, um córrego como esse.

    Não parece São Paulo.

    Só quando se chega perto é que se nota o preço que nossa cultura apressada cobra:

    a poluição, a contaminação por águas servidas.

    Note também outra coisa: essa solução de "córrego numa caixa" não é a melhor.

    Hoje se faz margens inclinadas, como fizeram no Tietê.

O córrego vem canalizado pela Avenida das Corujas e abre-se ao céu no alto da Praça, na altura daquela ponta tringular onde a a Natingui  se junta com a avenida das Corujas, na foto do Google. Diz a lenda que o engenheiro Pedrosa, que morava ali perto, foi quem projetou a praça com o rio, no início dos anos 80. É um privilégio ter esse córrego correndo ali. Corre pelo lado direito da praça. A principal contaminação de esgoto vem de um tubo que vem da direção na Francisco Isoldi. O córrego passa sob a ponte da Rua Pascoal Vita e segue incrustado entre muros. Ele some de nossas vistas sob o beco da rua Lira..

O córrego surge súbito, no início da praça. No momento em que a Avenida Das Corujas se estreita, Surge a praça à direita e, beirando a rua, o córrego. Da margem do córrego, olhando acima, a gente vê ao longe a boca do tubo de onde ele surge . No primeiro plano a gente vê outro tubo, um triste afluente de esgoto.

Uma água turva, esbranquiçada. O tubo vem da direção da Rua Francisco Isoldi.

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