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Blog do córrego das
Corujas
25/10/209
A reforma da praça vai mais
devagar do que esperávamos, mas segue. É preciso ter cuidado mesmo,
especialmente quanto se lida com as águas. O projeto criou canais de escoamento
das águas da chuva, parecem corredeiras, vai ser bem interessante acompanhar
como essa intervenção sobrevive nesta cidade implacável. Na página
reforma do córrego postei
duas fotos da reforma.
4/2/2009
Recebi um email do Sr. Miklos,
com notícias interessantes sobre o córrego (ele até tem um blog):
Prezado Prof. Fernando Landgraf, bom dia
Estou retomando correspondência que tivemos no final de
2008, aonde o senhor nos alertava
sobre os trabalhos da Sabesp em conexão com o Programa
Córregos Limpos a favor do Córrego das Corujas
Acredito que já é do seu conhecimento que um outro
projeto foi aprovado no ano passado a favor da Praça das Corujas,
e que após ter sido orçado e obter a alocação de verba,
foi colocado em concorrência pela Sub-Prefeitura de Pinheiros
e atualmente esta em fase de implementação.(desde 12/jan/09)
Este projeto, iniciativa de moradores da região, tem
entre outros objetivos diminuir o volume de água que chega ao Córrego das
Corujas em épocas
de chuvas de verão, depurar a água que chega ao córrego e
ajudar no controle de inundações.
Além dos moradores da região o trabalho em andamento
conta com o apoio e participação de alguns professores da USP,
como o Arq. Paulo Pellegrino (FAU), o Eng. Mário T. Leme
Barros (Poli) e o Eng. Rodolfo Scarati (Poli), além da Paisagista Arq. Elza
Niero,
do Vereador Eliseu Gabriel e seu assessor Hévio Moisés.
O projeto consta da página reforma da praça.
O motivo do meu contato é o fato que Hélvio Moisés teve
oportunidade de envolver-se com moradores que moram ao lado do Córrego das
Corujas,
no trecho que fica entre a Pasqual Vita e o Sacolão da V.
Beatriz e que são os mais prejudicados com as inundações. Como se trata de
uma
área contígua à Pça. das Corujas, (além do córrego fazer
parte do Programa de Córregos Limpos), o Hélvio Moisés conseguiu apoio da
Sabesp para a
regularização das laterais do Córrego das Corujas e
avanço de acesso público para pedestres e ciclistas no trecho mencionado.
Acredito que pode ser do seu interesse entrar em contato
com o Hélvio Moisés para trocarem experiências e idéias a favor
de melhorias no Córrego das Corujas e quem sabe, com o
seu conhecimento, nos ajudar nos contatos com as entidades públicas e
privadas.
Já tinha comentado com ele a seu respeito e mostrou-se
interessado em poder conhecê-lo
Estou á sua disposição, e quando for possível me contate
para conhecer com + detalhes o Projeto que desenvolvemos a favor da Pça. das
Corujas
Miklos P. Hromada
outubro de 2008: Stela Goldenstein trouxe boas notícias:
A
SABESP priorizou, a nosso pedido, e dentro dos entendimentos para uso dos
recursos advindos do acordo já em andamento, a caça a esgotos clandestinos
lançados na bacia do córrego das Corujas. Isso vai dar uma qualidade ambiental
muito interessante para a praça Dolores Ibarrury, que fica na área em que o
córrego corre a céu aberto.
Nilton Nachle, da Subprefeitura de Pinheiros, complementou:
A operação com a Sabesp nas rua já foi feita e foram sanados vários lançamentos
clandestinos de esgoto, com relação a praça após discussão do projeto com vários
moradores estamos licitando um lindo projeto de revitalização da praça onde foi
privilegiado as varias nascentes da praça , por se tratar de uma Tomada de
Preços esperamos que as obras se iniciem em dez/08 com prazo de conclusão de
120 dias
LONGO ANO SEM NOTÍCIAS. MUITO SERVIÇO.
agosto de 2007
programação interessante:
"A Formação
da Cidade a partir dos rios"
Dia: 28 de agosto de 2007
Horário: das 20 às 23 horas
Local: Teatro Santa Cruz - Rua Orobó, 277 - tel: 3024-5191
Palestrante: Raquel Rolnik - urbanista, professora UNICAMP
Após a aula, os participantes serão envolvidos em reflexão sobre formas de
entrada do conteúdo ministrado no currículo escolar.
17 de julho
Grande momento: identificada
existência de um grupo que já está atuando em prol da Praça:
email recebido:
Bom dia, recebi cópia do seu e-mail e do link apresentado;
por sinal com um material muito interessante e útil
Faço parte juntamente com o Paulo Bellizia (foi quem
recebeu o seu e-mail) de um pequeno grupo de pessoas
moradoras da região, que estão trabalhando em um projeto
que visa uma melhoria no cuidado da Praça das Corujas,
aí incluído o córrego da Corujas e o seu em torno.
Não vou me estender muito, pois neste momento o meu tempo
esta escasso, mas sugiro que visite nosso blog.
Estamos em uma etapa mais adiantada do que consta no blog
(não foi atualizado), e caso se interesse podemos
deixá-lo a par dos avanços; vou repassar o seu material
para os demais.
Abraço, Miklos
16 de julho
encontrei um site da
AMVB-Associação dos Moradores da Vila Beatriz. Pouca coisa no site, mas enontrei
vários emails. Tentei comunicação:
Caros moradores
descobri seus emails no site da AMVB. A
associação ainda existe? O site não tem nada postado desde outubro de
2004.
Acho que me lembro da movimentação de 2004,
segurança era um tema crítico, que me lembre. Não fui nas reuniões.
Lembro duma caminhada, foram vocês que
organizaram?
Estou tentando ajudar a limpar o córrego.
Se alguém já estiver movendo-se nessa direção, junto-me. é só avisar.
abraços
13 de julho
Stela Goldenstein mandou
email para um monte de gente:
Caros:
Conheço muito o córrego das
corujas, inclusive porque moro perto e passo por lá todos os
dias.
A parte não canalisada, bem
bonita, tem projeto feito pelo meu marido Pedrosa, que na
época morava em frente ao córrego, fez o projeto e deu para
a prefeitura implantar (30 anos atras). Funcionou...
A SABESP, se não me engano,
tem projeto de despoluição do córrego. Mas não está entre as
prioridades listadas para esse ano.
Esse ano serão feitas obras
da SABESP e Prefeitura para a despoluição completa de 40
córregos na cidade. É inédito, porque muda o enfoque dos
investimentos, definindo metas de DBO para o córrego
receptor. Foram escolhidas para esse ano bacias com: relação
mais positiva pop. atingida/investimento, ou seja, aonde
faltam investimentos complementares para dar efetividade a
obras já feitas (neles, com $140 milhões a SABESP atinge
2milhões e pouco/hab.); parcela das águas ainda não
canalizadas, para que a pop. possa conviver com águas limpas.
Esse córrego não está entre
os listados, é preciso batalhar por isso para uma etapa
seguinte de obras.
Mando com cópia para o
Eduardo Jorge, Secretário Municipal de Meio Ambiente e
defensor da "descanalização dos córregos", que vai gostar de
ver mobilização de moradores para a proteção e uso dos
córregos.
Mando tbem com copia para a
Alejandra que pode nos ajudar a verificar se há
possibilidade de acharmos mais algum trecho não canalizado
que possa ser urbanizado. Logo a juzante desse trecho que
tem a praça o córrego está aberto, mas espremido nos fundos
de moradias.
Mas o mais interessante de
tudo é que o córrego passa enterrado na frente da Secretaria
Estadual de Meio Ambiente! Seria bem interessante orçar a
descanalização desse trecho. Sei, por outro lado, que há
previsão antiga de ponte atravessando o rio Pinheiros bem
naquele ponto, o refazimento da drenagem teria conflito com
o projeto...
Não vi no seu site uma
informação fundamental, que é a distribuição das redes de
colta da SABESP. TODAS as ruas têm?
Proponho que se faça alguns
exercícios de educação ambiental do seguinte tipo: as
crianças das escolas vizinhas ao córrego conhecerem o mapa
da bacia, se apropriarem das informações, testarem colocar
corante nas pias e privadas e irem em cada casa conversar
sobre a necessidade de conectar as casas com a rede.
Vou lhe enviar uma cópia do
projeto da Sabesp. Vou tbem verificar na SABESP se eles tem
mais informações sobre a bacia.
um abraço, Stela
13 de julho
Hoje o dia foi rico.
1. O escritório da vereadora
Soninha respondeu email e foi super solícito. Dentre outras, disse que os nomes
das travessas foram dados em lei proposta pelo vereador Gilberto Natalini.
2. email para o vereador Natalini
Vi este fim de semana as placas em duas
escadarias do vale, e soube que são suas sugestões. Parabens, pelo gesto de
nomear com artistas brasileiros as passagens que tanta gente usa. Pena que
cheguei tarde no seu plano.
É que eu já vinha articulando com moradores do
vale uma sugestão de chamar de Escadaria do Corujas às escadas que descem da
Heitor para o vale.
Tem chance ou é tarde?
Imagino que o senhor conheça o vale do corujas.
Temos fotografado os grafittes das escadarias e
íamos publicá-los usando números.
Agora posso usar nomes.
Mas as placas ainda não foram postas.
Como conseguir saber exatamente os nomes e
locais? Onde posso ver um mapa com os nomes que o senhor deu.
E, mais importante que tudo isso:
podemos contar com sua ajuda para diminuir a
poluição do córrego?
Ele tem bastante esgoto clandestino, e num
bairro de classe alta ou quase.
Deve ser fácil limpá-lo.
Precisamos de apoio da Sabesp e da prefeitura.
3. O ribeirinho Jorge P. mostrou um guia de SP de 1960, que
mostra, finalmente por escrito, a Rua do Futuro (hoje Natingui, ô vereador,
vamos voltar pro velho nome?).4. Stela G. viu a
página e deu um monte de sugestões ótimas.
11 de julho de 2007
Recebi email de Delson (ainda não o conheço). Ele disse:
Durante as primeiras discussões do Plano Diretor, sugeri ao então
Secretário de Planejamento, arq. Jorge Willeim, "a descoberta
literal de nossos rios". Depois incluí numa das versões, " a
reurbanização do córrego das Corujas, com a formação de pequenos
lagos usando comportas reguláveis tipo canais de Saturnino
Brito, no saneamento da baixada santista.
Deve haver algum registro na SAAP.
Gostaria de cooperar.
respondi:
Caro Delson
Seria muito interessante conhecer sua proposta.
Tem algo simples, para começar:
a solução adotada no trecho do Corujas a céu aberto parece inconveniente:
aquele caixote retangular com o pobre córrego lá dentro.
Parece-me haver espaço para uma caixa trapezoidal, margens inclinadas,
aumenta o volume a ser ocupado nas enchentes e permite que se veja o
córrego. Hoje, quem quer vê-lo tem que debruçar-se.
Os projetos de renaturalização que vi todos tem geometria desse tipo.
A questão é: como se faz isso?
Quem projeta?
Quanto será que custa?
Sabendo isso pode-se pensar em buscar patrocínios...
Mas é preciso um projeto inicial.
9 de julho de 2007:
Graças a sugestões da Jaqueline
Schein, demos uma boa mudada na cara da página do córrego do Corujas. Ficou mais
bonito, espero.
Hoje, caminhando no bairro vimos
que as escadarias receberam nomes! Travessa Chico Science, Travessa Mestre
Ambrósio, ainda não vi as outras. Gostei! Nada no Google sobre o fato, que não
sei quando ocorreu. Mandei email para a vereadora Soninha, que talvez saiba quem
inventou essa.
junho 2007:
Mais um que torço que possa
juntar-se aos projetos do Corujas: o arqueólogo Paulo Zanettini, que faz um
monte de trabalhos de arqueologia por aí. Trocamos umas idéias sobre a
importância de fazer a arqueologia da Casa do Butantan, a velha sede do Sítio do
Rio Abaixo do Pinheiros. Afinal, foi ou não dos jesuítas? Será que um trabalho
arqueológico mata essa charada? Assim como continuo engasgado com a questão da
idade da Estrada das Boiadas.
dia 1/6/7 visita à Fátima
Visitamos a diretora da escola,
no dia em que um artista do vale inaugurou uma escultura colunática na Escola.
Muito simpática, contou que alunos da física da USP deram aula lá, esta semana.
Vamos marcar nova conversa.
dia 25/5
Mandei email para a diretora da E.M. Profº Olavo Pezotti:
Cara professora Maria de Fátima
Gostaria de marcar uma conversa sobre atividades
relativas ao Córrego das Corujas e os alunos de sua escola.
Sou professor de engenharia de materiais na
Poli-USP, e mantenho uma página na internet sobre o vale do Corujas.
Teria muita satisfação de poder contribuir com a
escola do vale.
Trabalho com magnetismo, tenho até vontade de
bolar uma apresentação sobre materiais magnéticos para a meninada, se isso
não for muito naive da minha parte.
Pouco conheço da situação do ensino público
secundário na nossa região.
A primeira idéia é criarmos um grupo de
participação no projeto "Observando o Tietê", onde nós poderíamos fazer
coleta de água do córrego e a SOS Mata Atlântica analisaria.
Você conhece o projeto? Eu mesmo só conheço o
que está no site da SOS.
desde já grato,
Dia 24/5
A Dra Nilce sugeriu-me contatar
a SOS Mata Atlântica. Entrei no site, e cheguei na lista de grupos Observando o
Tietê. Muitos só tiveram atividade em 2005, mas dentre eles estava o da
Escola Lourenço
Castanho, coordenado pela professora Marina Martins Lourenço
Salama, monitorando o córrego do Sapateiro. Vou atrás dessa
experiência.
Tenho que
contatar a E.M. Profº Olavo Pezotti, Rua Fradique
Coutinho, 2200, tel.
3032-9908,
saber se eles topam fazer algo.
dia 23/5/7
Sandra, do IPEN, responde à
minha pergunta:
O IPEN não tinha um programa
de análise de água de microbacias? Eu li
na internet, procurei contatos e não encontrei. Vc sabe de algo?
Na verdade, o IPEN presta serviços de análises e desenvolve diversas
pesquisas relacionadas a bacias hidrográficas urbanas em parceria com
órgãos públicos e unidades da USP.
O centro responsável por este setor é o de Química e Meio Ambiente-
CQMA. Uma das pesquisadoras deste centro (Nilce Ortiz) trabalha com
projetos relacionados ao diagnóstico e monitoramento do córrego
Pirajuçara e atuou (ou ainda atua) na coordenação do monitoramento do
córrego Jaguaré do projeto "Observando o Tietê" da SOS Mata Atlântica.
O programa de monitoramento de águas do IPEN que eu tenho conhecimento
é interno. Neste caso, a responsável é a diretora do CQMA, Maria
Aparecida Faustino.
Acredito que uma das duas pode esclarecer melhor o campo de atuação e
interesses da Instituição nesta área.
Att, Sandra
dia 14/5/7 email da SAAP
Caro Fernando,
Em primeiro lugar agrademos suas
sugestões para melhorar e corrigir as informações do site da SAAP. O texto
atual foi feito a partir de textos já existentes na SAAP elaborados por
membos da SAAP em gestões anteriores. Sugiro que procure o Arquiteto Paulo
Bastos que pode ter mais informações sobre a história da região. Outras
fontes possiveis são a Cia City e o Professor Candido Malta Campos. A atual
diretoria da SAAP terá prazer em recebê-lo para conversar sobre alternativas
de ações junto à Subprefeitura de Pinheiros para eliminação de esgotos
clandestinos e conhecer melhor seu trabalho.
Atenciosamente,
Ignez Barretto
Presidente
dia 11/5/7 reunião com Magá:
Partindo de uma
indicação do professor Hélio Goldenstein, usamos
as fotos aéreas da região, para confirmar que a Casa do Bandeirante, na
Praça Monteiro Lobato, do outro lado do rio Pinheiros, já foi deste lado! A foto
de 1940 ainda mostra o rio não canalizado, e trabalhando nas fotos foi possível
confirmar isso sem dúvida. Sim, a chamada Casa do Bandeirante foi a Casa Grande
do sítio Abaixo do Pinheiros, que provavelmente incluía o vale do Corujas! Temos
uma sede! Pode ser que essa tenha sido a sede da fazenda que os jesuítas tinham
em Pinheiros, até serem expulsos em 1759?
dia 10/5/7: numa aula de Ciência dos Materiais,
pedi ajuda para realizar o o loop das fotos do vale, em html, e encontrei! Dois
alunos se ofereceram.
dia 7/5/7: Uma amiga me emprestou fotos aéreas
da região, uma de 1940 e outra de 1955. São fantásticas. É como se fosse a
realização de um sonho, as fotos existem! Agora é preciso trabalhar nelas. Nelas
estão o córrego das corujas e já margeado pela Rua Natingui, ou melhor, naquele
tempo, Rua do Futuro. A gente nota que, em 1955, o Alto de Pinheiros já está
todo arruado, mas o vale do corujas não está. Minha rua, nos limites do
loteamento da Companhia City, termina na cerca de uma fazendinha. De quem era?
dia 14/4/7: assisti uma aula de pós-graduação do
curso Recuperação de Áreas Degradadas, da Engenharia de Minas da Poli,
coordenado pelo professor Luis Sanchez. Nela, os alunos apresentaram os
resultados que eles obtiveram da pesquisa sobre o córrego do Tejo, lá na USP.
Uma das questões colocadas pelo professor era: será que o atual canal foi um dia
um córrego, ou foi criado como um canal de drenagem? Um dos grupos mostrou mapas
de 1930, que contém tanto a fazenda Butantã que virou a USP, como o lado de cá
do rio Pinheiros, destacando-se a Estrada das Boiadas. Mostraram também fotos
aéreas da região. Nelas se vê que, de fato, o que existia ali era um canal de
drenagem, já em 1930, mas que escoava as águas das duas nascentes do campus,
aquelas que vemos hoje no lago da geologia e no bosque da Física.
Março de 2007
Fui contatado por José Antonio, da subprefeitura de pinheiros, respondendo
a email que eu mandei para a vereadora Soninha, sobre a limpeza do córego.
Eles avisam que tem havido limpa regular. Não era isso a que eu me
referia. Peguei telefone do gabinete da Soninha
(Roberta, 6824 4420), em busca de contato para explicar melhor o que queremos é
a eliminação do provável esgoto clandestino que lá é lançado.
dia 11/12/2006
Li uma apresentação de um alemão, Dr. Teuber, sobre a renaturalização
dos rios na Europa. Achei muito interessante, imagens bem sugestivas do que é
possível fazer, quando se tem dinheiro e vontade. Nosso problema é outro,
antes de renaturalizar: como coletar o lixo que é
levado pela chuva e vem pelas galerias pluviais? Como fazer para segurá-lo no
vale, sem criar um lixão? Será que ele sabe?
Escrevi-lhe o email abaixo, e ele respondeu
Dr Teuber
I was not able to attend your presentation at
IPT, but i asked for a copy of it, and I was very
impressed.
I am a professor at Univ of Sao Paulo
(Metallurgy Department) and I am involved in two programs of
recovering creeks in our region.
One of them is inside the university.
It is unbelievable, but we (the university) are polluting Pinheiros
river.
I thank you for the opportunity of seeing your enlightening presentation.
I understood that your aim is a step forward than mine, but maybe you can
direct me to whomever can indicate solutions:
One of the problems of urban microbasins is:
during our heavy rains, rainwater washes the streets (which have a rather large
amount of PET vessels and the like) and take them to the pluvial tubes
which open to our creeks.
how to collect these PET vessels and the like during
these heavy rains, in a decent place, so that they do not reach Pinheiros river and, at the same time, not creating an
awful dirty "collector" place?
If you have time and if portuguese is not a big
barrier, take a look at Corrego das
corujas page, at
http://www.terrasraras.com.br
It is a nanoaction compared to what you have shown,
but...
dia 20/11/2006 , fotos a partir do Birman21.
Visitamos o Birman21 (prédio da Editora Abril), um marco do bairro, projetado
por famoso escritório novaiorquino, o SOM.
Graças à ajuda da arquiteta Camila Lisbôa, designer
da revista Vida Simples, fotografamos o vale do 16o andar. Veja na página
Visões do Vale.
15/11/2006 quase um
ano sem escrever. O que aconteceu nesse ano?
Mudei de trabalho em janeiro (agora sou professor da Escola Politécnica da
USP), e algumas mudanças de prioridade tiveram que ser feitas.
No primeiro semestre a prefeitura contratou uma reforma da parede de contenção,
que estava desabando.
O serviço foi feito com acabamento sofrível. Melhor que nada, mas a cobertura
de placas de grama não deu muito certo.
Durante meses foi deixado um monte de brita na margem esquerda.
Jaqueline fez muitas fotos da nascente da Girassol e de escadas do Vale. Merece
uma página só para as escadas.
Tentei três contatos com a vereadora Soninha, sem
sucesso. Um pena.
O arquiteto Fernando Pinheiro, morador do vale, estabeleceu nosso contato com a
arquiteta Tania Filgueiras, que faz um curso de pós graduação em Desenho Ambiental,
no Mackenzie, com a professora Maria Assunção Ribeiro Franco. Este semestre,
eles estão estudando a microbacia do Córrego das
Corujas. Tania disse: "A idéia de descanalizar o Córrego na Frederico Hermann
foi a primeira coisa que o grupo pensou, ainda em
visita a campo, no começo de setembro. Sabe que usamos o seu site antes de
sabermos que o mesmo fosse seu?". Parece que isto aqui serve para algo,
apesar de tudo...
20/11/2005 Panorâmica a partir da Pascoal Vita.
Fotografei uma panorâmica do vale a partir de uma janela de um novo prédio, na
Pascoal Vita. É necessário agradecer aos arquitetos
que autorizaram a visita e ao vendedor, que foi muito atencioso.
19/11/2005 histórias a contar:
Caminhando pelo bairro no sábado de manhã, confirmei com Dona Angelina,
moradora há 50 anos na esquina da Pascoal Vita com o
córrego, que o córrego chama "das corujas" desde que ela o
conhece. Continuando a caminhada, conheci Dona Albina, moradora da rua Natingui, que contou uma muito
boa: quando ela era jovem, nos anos 40, a rua Natingui
chamava Rua do Futuro! Que belo nome!
É intrigante a questão de quem deu nomes tão bonitos às ruas da Vila Madalena. Existe
a lenda de que foi o Mario de Andrade, que seria amigo das 3
irmãs... Será que foi ele quem batizou a rua do
Futuro?
Dona Albina contou também que o dono da fazendinha era o seu Felipão, já falecido (morava na rua
Arapiraca). E outra: que esse ano alguém filmou o bairro, e saiu na TV! Parece
que foram os filhos do seu Lula. Temos que descobrir isso.
16/11/2005 email enviado: Caro
Secretário Eduardo Jorge
Li num xerox pouco nítido matéria que mencionava seu
discurso sobre a necessidade de começarmos a pensar na descanalização
de córregos da cidade.
Curiosamente, havíamos colocado na nossa página em defesa do córrego das
corujas essa proposta, mas considerando-a totalmente utópica.
http://www.terrasraras.com.br/corregodascorujas/corregodascorujas.html
Solicito cópia de material seu e/ou da Prefeitura sobre o tema, para colocar na
nossa página.
Aproveito para dizer que estamos precisando de um reforço de alguém para
convencer a subprefeitura de Pinheiros a nos dar atenção. Já fizemos cinco
contatos, prometem-nos nos ligar, ou responder nossos email,
e nada. E nosso objetivo é só ajudar: queremos ajudar a limpar o córrego!
Dia 05/11, meu amigo Roberto escreveu
Sou favorável a que córregos, riachos e rios tenham os seus cursos
naturais preservados e despoluídos e portanto suas
várzeas também preservadas.
Vc
sabe que na parte elevada da praça ao lado de touceiras (perto do muro de uma
casa) há fontes d´água?
Quando vim morar na Rua Juranda, em 1987, as
margens não eram concretadas. Havia um estábulo com
acesso por essa rua e que para a preservação da qualidade do córrego foi
solicitada a sua remoção pela Prefeitura. Muitas mulheres da favela ao lado da
subestação elétrica (hoje desativada), lavavam as
roupas no córrego, contribuindo com a sua a poluição.
Participei, inclusive, de algumas limpezas da praça.
Dia 05/11, deu no jornal O Estado de
S. Paulo:
Engenheiro Sadalla
Domingos propõe projeto de renaturalizar (descanalizar) os córregos do Ipiranga e do Itororó (na Av. 23 de Maio)
Dia 04/11/2005, Ignez Barretto, da SAAP, respondeu a email nosso:
Sim, a SAAP se interessa muito pelo destino do Córrego das Corujas e não
acha que deva ser canalizado em duto fechado. Ao mesmo tempo a SAAP entende que
a SABESP, para isto, deve cumprir com sua responsabilidade de implementar plano de fiscalizar e impedir o desague clandestino de efluentes de esgoto no Córrego,
instalando ramais de sua rede pública de coleta, na bacia deste
curso d'água.
Conforme o Arquiteto Paulo Bastos, ex-presidente e atual
conselheiro da SAAP, “a prática de canalização de córregos e criação
de avenidas de fundo de vale - ambas segregadoras
dos rios e propiciadoras de sua morte definitiva, por transformá-los
irresponsavelmente em meros canais de esgoto, fechados ou abertos -
é incompatível com a indispensável recuperação ambiental e paisagística da
cidade”.
Conte com nosso apoio. Tentaremos obter da Sabesp e Subprefeitura
de Pinheiros informações acerca das previsões de ações na área do Córrego das
Corujas.
<>
19/10/2005 Vicenzo
respondeu
Me perdoe
por não tê-lo respondido, mas não esqueci de me informar em relação ao córrego da corujas.
As informações que tenho hoje são: Em relação ao desmoronamento, já foi
licitado e com empenho feito. Do piscinão, por
enquanto não se tem nada concreto. Da participação ou você pode falar com a Arq. Cecilia que é a pessoa
entendida desse córrego e de tudo que se passa por ai.
29/09/2005 nós enviamos para To: pinheiros@prefeitura.sp.gov.br
Caro
Vicenzo
Como moradores do bairro, gostaríamos de contribuir para a
melhoria da nossa qualidade de vida, melhorando uma das suas características
mais interessantes: o córrego das corujas. Li no site da
prefeitura sobre os planos a respeito do córrego,inclusive
de um possível piscinão..Gostaria de poder conversar
com alguém da prefeitura sobre esses planos. Além
disso, aproveito para avisar que a parede de contenção da margem esquerda do
córrego na praça em frente à av. da Corujas está desmoronando, se continuar
chovendo pode bloquear o córrego. aguardo seu encaminhamento.
02 de setembro de 2005, escrevi:
Ontem a noite choveu forte. De manhã fui dar uma
olhada no córrego. Da boca rio acima saia água relativamente limpa, mas da boca
da Francisco Isoldi vinha água suja que estragava
tudo. Precisamos descobrir qual a fonte dessa sujeira.
A boa notícia foi descobrir uma laje de pedra no leito do rio. Uma pedra bem
preta. Será que é o granito do tal “embasamento cristalino”?
Curioso é que está bem mais alto que o Pinheiros.
Quantos metros acima?
10/08/2005 entra no éter a página http://www.terrasraras.com.br/corregodascorujas/corregodascorujas.html
10/06/2005 surge a idéia de uma página em defesa do Córrego.